quando os copos que entornamos
tornam-se as ampulhetas de nosso papo,
perscruto seus olhos de pausa
em busca de calma e de vida.
pouso meus pensamentos sobre ti
enquanto escuto um passado que não vi,
mas que revivo na minha memória criativa
e invejosa de suas vastas lembranças:
cada momento de nossas crianças,
cada piada do repetente futuro,
cada carência de cada mudança.
assomam o silêncio e o escuro,
mas restam sorrisos e beijos
num livro que se termina com tempo.
(suspiro)
ResponderExcluirque lindo.
ResponderExcluirtem coisas que nos perguntamos por que nasceram? pra que existem? outras, no entanto, é uma honra conhecer a origem. Precisamos conversar mais vezes. tenho sede das suas fontes
ResponderExcluirMinha criança não se cansa de ler essa. :)
ResponderExcluirSaudades!