chapada

meus olhos no escuro
contemplam a pupila
da noite que dilata
o seu tempo perante
a cidade que finge seu
ronco por entre seus
vales e ventres
sedentos de fogo
e famintos de verde

(não necessariamente
nessa mesma ordem
do respectivamente)

e eu
de tão alto
quase morro
de sono

afundo-me e em sonho
afogo os segredos

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