meus olhos no escuro
contemplam a pupila
da noite que dilata
o seu tempo perante
a cidade que finge seu
ronco por entre seus
vales e ventres
sedentos de fogo
e famintos de verde
(não necessariamente
nessa mesma ordem
do respectivamente)
e eu
de tão alto
quase morro
de sono
afundo-me e em sonho
afogo os segredos
"Posso ouvir o vento passar; assistir a a onda bater..." rs... Que onda, viu?
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