uma saudade do tamanho da noite
me assalta no meio da estrada
me deixa a voz rouca, a roupa rota
e as mãos sem palavras
estou à mercê das rotas
como no meio do céu ou do mar
não sou do tempo passageiro
a vida agora segue sem mim
atravesso e perco as referências
a origem veio dar no desatino
não tenho nem creio
nessa porra de destino!
do acostamento não colho rosas
sou como o mato parado à espera dos ventos
se a memória é uma tela salpicada de sons
a saudade é outra cor do silêncio
kmxis kmipsilon
ResponderExcluirvc é encruzilhada