cheiro o vento que vem do mar que esbarra na terra dos arrecifes. minha casa sempre terna. meu caso eterno. minha terra-mãe, onde cavo fundo minhas raízes e onde meu coração busca forças pra voltar a bater. meu chão, vermelho como o meu sangue.
basta chegar e te ver, de uma varanda qualquer: me abraça, me acolhe e guarda o filho que volta e meia volta meio assim... querendo esse colo de mãe. voltei recife, agarrei no braço da saudade e disse que só me largasse se fosse no teu ventre de vento sob tuas estrelas que forram meu sono, agora tranquilo.
Adorei Sapildo!
ResponderExcluir=))
ResponderExcluirisso é poesia.
ResponderExcluirimagino vc declamando com voz de arnaldo antunes.
Outro dia alguem disse perto de mim "todo recifense é ufanista". O tom da frase tinha algo de desconfiado, como se voces de recife nao tivessem motivo para tal. Mas ai eu lembrei de voce, povisk... :)
ResponderExcluirEssa tua casa sempre te aguarda com os braços abertos, o frevo pulsando, a saudade em cada rua e nos quatro cantos da irmã, Olinda. Porque filhos de Recife sempre voltam. Sempre!
ResponderExcluirTá lindo demais, Iel!
Cheiro.