ainda me lembro
de quando lambi
todo o verso
do seu dorso
lembro que sorvi
o ventre doce
em pleno gozo
e que entrei
suave e leve
em sua ávida pele
lembro que suguei
seu verbo em língua
indócil
e que engolimos
o soluço do silêncio
enquanto esquecíamos
da solidão
Bom poema cara.
ResponderExcluirAbraço,
bom mesmo.
ResponderExcluirdá vontade de reler, e reler, e reler...