não carrego correntes
nem amarro meus pulsos.
as horas, quando busco,
encontro-as no céu,
com os olhos desnudos.
não há furos em minha carne
nem tinta sobre a minha pele.
e nem aquela que me impele
e me imprimir num papel
me define
e é por tudo isso, enfim,
que eu não vejo em mim
um anel
mas há lembranças
que me ferem a alma
feito faca
não me deixam
e me pedem
que ao menos deixe
essas marcas
Acho digno...
ResponderExcluirLindo, sapinho!
Beijos
Como não, Ielllll?!! rssrs
ResponderExcluirQuerido Daniel,
ResponderExcluirQueria responder tua carta, te dar um abraço, mandar um pombo-correio com uma mensagem de puro pensamento.
Resolvi olhar teu blog e te encontrei inteirinho,
trazido pela poesia em vôo rasante, e logo fiquei a te olhar, rumo às estrelas.