quando a pele da cidade se abre
vem do centro do peito da praça
um braço de asfalto e se espalha
pelando meio quente pelo meio dia
na curva que escava o túnel
a parede esconde as veias
no colorido das figuras
na luz do por debaixo
guard rail de osso
grafite tatua carne
sangue escuro esgoto
pela grama rala
da calçada gorda
beirando o rio das tripas
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