tenho agora um cansaço imenso
do mundo e de mim.
do meu mundo.
de mim no mundo.
do mundo em mim.
dos outros mundos
dos outros.
meus olhos pesados e vermelhos veem essas letras pretas e imploram socorro e sono com o mesmo olhar franzido e pidão do cão amarrado à grade preta da janela da sala escura.
meu intento é escuso.
escuto o vento e a cabeça
grita calada.
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