vendo assim o mar, despido de luz e ainda mais dado a manter guardados seus mistérios, ouço um navio que apita e nunca parte a parte alguma. sei de uma ilha pelas luzes que se intercalam entre branco e ocre e de um barco apenas pela luz vermelha intermitente que pisca agora. e agora.
lembro de nossa distância e imagino que só terei notícias suas quando sua luz de estrela voltar a piscar e fico aqui, boiando por sobre minhas dúvidas, vendo os carros pequenos que passam e imensos navios que agora partem lentos.
vendo o mar eu penso em seus mistérios.
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